Outubro Rosa: a força do diagnóstico precoce e da informação

Escrito por: Horiens - 16/10/2025
“A melhor notícia depois da pior notícia é justamente saber que eu poderia me tratar, com grandes chances de dar certo.”
O relato é de Flávia Landim, integrante da OR, que compartilhou sua história de superação durante a live da campanha Outubro Rosa, promovida pela Horiens.
Flávia descobriu um câncer de mama em estágio inicial a partir de uma mamografia de rastreamento e reforçou a importância do diagnóstico precoce: “O câncer não define você. É um processo difícil, mas que pode ser vencido quando há detecção a tempo, acolhimento e informação. Minha experiência, apesar de dolorosa, teve um cenário favorável por tudo isso.”
Conversando sobre o câncer de mama
A live, que reuniu dezenas de participantes na quarta-feira, 15/10, abriu espaço para uma conversa franca e esclarecedora sobre mitos, fatores de risco, sinais e sintomas, além de trazer orientações práticas sobre prevenção e hábitos saudáveis.
A abertura foi feita por Érica Cela, integrante da equipe de Seguros de Pessoas da Horiens, que destacou o compromisso da empresa em apoiar seus clientes na promoção da saúde e bem-estar dos segurados. “Todos os anos, trazemos o Outubro Rosa para a pauta porque acreditamos no poder da informação e da prevenção. Essa é uma forma de cuidar das pessoas e fortalecer o protagonismo feminino em torno da própria saúde”, destacou.
A mediação foi conduzida pela Dra. Denize Lopes, médica do trabalho do Grupo Novonor, que ressaltou o papel essencial da prevenção: “Toda vez que a gente fala de câncer, também estamos falando de prevenção. O diagnóstico precoce é uma das estratégias mais importantes para a saúde.”
As convidadas da live, Dra. Larissa Venezian, mastologista com especialização internacional em reconstrução mamária, e Danielle Arroyo, enfermeira e educadora perinatal, compartilharam informações fundamentais para o público feminino – e também masculino – sobre o tema.
Entender o seu perfil de risco é essencial
Dra. Larissa ressaltou que o câncer de mama é o de maior incidência entre mulheres (apesar de acometer também homens, embora seja raro) e que o autoconhecimento do corpo é importante, mas não substitui a avaliação médica.
“Na maioria das vezes, o principal sintoma é um pequeno nódulo indolor, no entanto há outros sinais que merecem atenção ou, vale destacar, pode ser ainda que não haja sinais evidentes. Recomendo que toda mulher faça uma consulta com um mastologista por volta dos 25 anos para conhecer qual é o seu perfil de risco e cuidar da saúde de forma individualizada”, orientou.
Mitos, verdades e a importância dos exames de rastreamento
Dra. Larissa também desmistificou algumas crenças comuns, como o medo da mamografia ou a ideia de que apenas mulheres com histórico familiar devem se preocupar.
“A maioria dos casos (em torno de 90% deles) não é hereditária, e a mamografia é um exame seguro e fundamental a partir dos 40 anos”, reforçou. “Se houver casos na família direta, no entanto, o acompanhamento próximo e os exames de rastreamento devem começar antes disso”, completou.
Você sabe o que melhorar em seu estilo de vida?
Já a enfermeira Danielle Arroyo destacou que o estilo de vida é um dos principais fatores de prevenção, podendo reduzir em cerca de 30% o risco de desenvolvimento da doença. “É um índice de redução muito significativo. É preciso fazer pequenas mudanças e ter consistência para conseguir construir hábitos melhores”.
Confira o que faz diferença em seu estilo de vida:
- Alimentação saudável: reduza ao máximo o consumo de alimentos ultraprocessados, açúcar e álcool. Prefira alimentos naturais e frescos.
- Atividade física: pratique ao menos 150 minutos por semana de exercícios moderados.
- Manutenção do peso corporal: o Índice de Massa Corporal (IMC) é uma referência simples para acompanhar seu peso – o ideal é mantê-lo abaixo de 25, considerando sempre orientação médica. Se possível, faça uma avaliação de sua composição corporal mais detalhada com um profissional de saúde.
- Sono de qualidade: dormir bem é essencial para o equilíbrio do corpo. Evite telas antes de dormir, mantenha o quarto escuro e em temperatura agradável.
A live encerrou com uma mensagem de encorajamento e empatia, reforçando o papel da informação como ferramenta de cuidado.
Falar sobre o câncer de mama é uma forma de cuidado. Participe dessa corrente de informação e prevenção!