Os atuais desafios da gestão do plano de saúde empresarial

Sabemos que ter um plano de saúde está entre os principais desejos da maior parte dos brasileiros. Nas empresas, trata-se de um dos benefícios mais valorizados por funcionários, além de representar uma conta relevante no rol de gastos corporativos e de figurar como um elemento estratégico para a captação e retenção de talentos.

“As pessoas estão cada vez mais conectadas com a saúde e com a cultura da prevenção. A pandemia de covid-19 intensificou esta questão, a preocupação com a saúde física e mental nunca esteve tão alta”, afirma Laudelino Soares, diretor de Seguros de Pessoas na Horiens.

Neste cenário, os desafios envolvendo a gestão qualificada do plano de saúde são muitos e requerem um olhar abrangente e especializado no assunto. “Nossa grande busca, como consultores de riscos e seguros, é apoiar as empresas a equilibrar os benefícios oferecidos e os recursos financeiros disponíveis, sabendo que este é um tema fundamental e estratégico tanto para os funcionários quanto para as empresas, com impacto na produtividade e resultados”, explica Laudelino.

Os principais desafios
Um dos principais desafios é manter a atenção às demandas atuais da sociedade para buscar respostas rápidas e construir soluções. É preciso estar conectado para agir no tempo adequado, incorporar novas ferramentas e modelos de trabalho.

“O uso da tecnologia, particularmente no que se refere à telemedicina, é um exemplo disso, e contribui decisivamente para aumentar o atendimento dos segurados e integração a projetos e programas das operadoras”, destaca Laudelino.

A implementação de programas de saúde preventiva, além de evitar a evolução de doenças que possam comprometer o futuro do indivíduo, impactam positivamente no custo de saúde dispendido pelas empresas.

Outro aspecto importante é a conscientização de funcionários quanto ao uso responsável do plano de saúde. Esta deve ser uma pauta contínua, com foco educativo, estimulando o autocuidado e reduzindo os desperdícios.

No campo da atenção primária à saúde, são necessários novos estudos acerca da saúde suplementar brasileira. “É preciso identificar ações e estratégias efetivas, com diferentes modelagens, como operadoras verticalizadas e atendimento a partir de ambulatório In Company, por exemplo”, complementa Laudelino.

Finalmente, outro tema atual e importante é a gestão e inteligência de dados. “Ferramentas de modelagem preditiva, como as que temos utilizado na Horiens para determinada população segurada, tem ajudado as empresas a tomar decisões com base em dados e indicadores. A inteligência de dados, respeitando a privacidade e sigilo de informações, é relevante para uma gestão eficiente do plano de saúde empresarial”, destaca Laudelino.

“Na Horiens, com o apoio do nosso Risk Labs, temos casos de sucesso na construção de modelos de frequência e severidade na utilização do seguro. Isso traz muito mais profundidade para as conversas e negociações, melhorando a relação entre risco e retorno”, conclui.