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Piratas, guerras e clima extremo: como se prevenir e mitigar os riscos da logística internacional

Marcus Vinicius Lima

Escrito por: Marcus Vinicius Lima - 23/07/2024

Os países ao redor do mundo nunca estiveram tão próximos. Com a evolução da tecnologia e impulsionadas pela globalização, as fronteiras diminuíram e as oportunidades de realizar negócios internacionais aumentaram, estimulando o comércio e a logística mundial.

No entanto, também surgiram alguns riscos e desafios ao longo desse processo que precisam ser levados em consideração. Entre piratas, guerras, falhas técnicas e condições climáticas abruptas, o transporte de cargas através de fronteiras é uma preocupação que faz parte da rotina de tripulantes, embarcadores, fornecedores e compradores.

Neste cenário, o seguro de logística internacional ganhou força como uma ferramenta essencial para mitigar os riscos e diminuir o impacto dos agentes envolvidos no negócio, evitando problemas e beneficiando setores econômicos.

 

Quais são os riscos mais comuns?

Danos físicos, como o caso da queda da Ponte de Baltimore, extravio, roubo ou perda, atrasos, eventos climáticos, erros humanos, problemas regulatórios são aqueles que podem acontecer com mais frequência.

Analisar a situação diante de uma adversidade e responder com diferentes soluções personalizadas é fundamental nesse mercado. Inclusive, esse é um dos pontos fortes da Horiens.

 

Ataques de piratas no Mar Vermelho: riscos em rotas marítimas na prática

Um exemplo prático são os ataques de piratas no Mar Vermelho. Quatro importantes empresas de transporte naval suspenderam sua rota pela região com receio de ataques da milícia houthi, que governa parte do Iêmen.

Cada vez mais estruturado, este grupo está atacando embarcações com drones e até helicópteros, o que torna a contenção muito mais complexa. E tudo isso impacta a economia mundial.

O principal objetivo é sequestrar embarcações, mercadorias e até pessoas visando exigir recompensas e ações para fortalecer ainda mais os grupos terroristas. Considerado uma importante rota de comércio internacional, o tráfego no canal de Suez caiu 42% em relação ao início do ano passado. O trânsito semanal de navios porta-contêineres teve uma queda ainda maior: 67%, como mostram os dados do UNCTAD (Conferência das Nações Unidas sobre o Comércio e Desenvolvimento).

Então, qual a rota que os navios estão seguindo? As embarcações optam por um caminho mais longo, contornando a África, aumentando de 10 a 15 dias a viagem, e a logística acaba tornando-se mais onerosa devido ao aumento do preço do frete dos produtos e à demora no tempo de entrega.

Pense no caso de uma indústria que precisa de uma peça para consertar o maquinário. A máquina que ficaria cerca de um mês parada para conserto provavelmente permanecerá inutilizada por três meses. Qual seria o tamanho do prejuízo?

 

O seguro de logística internacional é uma alternativa para mitigar os riscos

Existem diversas modalidades de cobertura que podem amparar a cadeia logística, mitigando os riscos e evitando grandes prejuízos. O importante é ter um parceiro estratégico com experiência e referência no mercado com o qual se possa trocar e pensar em conjunto em uma alternativa ou solução para os problemas.

Na ótica da transferência de risco, Guerra e Terrorismo são eventos excluídos dos clausulados padrões dos seguros de Casco e Máquinas e Transporte, todavia eles podem ser cobertos por meio da contratação de coberturas adicionais e particulares das apólices.

Ainda assim, é importante ter uma consultoria de risco atenta às especificações dos clausulados.

Por exemplo, após o início de um conflito, as seguradoras têm o direito de cancelar a cobertura de Guerra e Terrorismo para a região atingida após 7 dias de seu comunicado.

Em outras palavras, quando a modalidade é contratada é porque a guerra ainda não começou, então está cobrindo o risco diante de um eventual conflito. Porém, quando a guerra se estabelece, deixa de ser um risco e, neste momento, não há mais cobertura sobre ela.

Por mais que haja um período de notificação e resposta do cliente, é fundamental contar com um intermediário de confiança que oriente sobre as possibilidades de se proteger diante de uma situação mais grave, como uma guerra, um saque ou um ataque de piratas.

Ademais, o mercado de segurador traz uma solução diferenciada que é o K&R (Kidnap and Ransom Insurance), um seguro que tem o objetivo de garantir eventos relacionados a sequestro de tripulação e detenção de embarcações, bem como impactos financeiros causados por eles.

 

Em situações extremas, é importante analisar caso a caso

Na Horiens, sempre procuramos apresentar uma solução específica junto ao mercado de seguros nacional e internacional e que atenda às necessidades do cliente. Dessa forma, buscamos nos aprofundar para desenharmos a melhor solução possível.

Em casos de um problema de falha humana, de origem climática, de guerra ou de ataques piratas, provavelmente teríamos que avaliar as particularidades e tomar uma decisão totalmente diferente. Por isso essa atuação do parceiro é tão importante.

Dos problemas mais simples aos mais complexos, ter um olhar estratégico para uma transação internacional é fundamental para manter sua competitividade no mercado. E quando sua empresa tem alguém com quem contar nesse processo, a resposta se torna mais ágil e a decisão muito mais assertiva, evitando prejuízos e problemas maiores no futuro.

Vamos conversar sobre esse tema? Fico à disposição pelo contato: www.horiens.com/contato

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