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Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha: uma data para ampliar vozes e fortalecer compromissos

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Escrito por: Horiens - 22/07/2025

 

Em 25 de julho é celebrado o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, uma data que convida à reflexão e ao reconhecimento da força, da resistência e das contribuições históricas e contemporâneas das mulheres negras em toda a América Latina e no Caribe.

Criada em 1992 durante o 1º Encontro de Mulheres Negras Latinas e Caribenhas, realizado na República Dominicana, a data simboliza a luta contra as múltiplas formas de discriminação – de raça, gênero e classe.

No Brasil, é marcada como o Dia de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, homenageando esta líder quilombola e grande símbolo da resistência negra na luta contra a escravidão no país, no século 18.

 

Por que é importante falarmos sobre o assunto?

Mais do que lembrar a história, o 25 de julho também chama a atenção para a situação presente: mulheres negras seguem sendo, em muitas realidades, as mais impactadas em diversos aspectos da vida social e profissional.

Segundo dados do IBGE de 2023, aproximadamente 56% da população brasileira é composta por pessoas autodeclaradas pretas e pardas, sendo que as mulheres negras representam cerca de 23,4% da população.

Mesmo assim, elas ainda enfrentam muitas formas de preconceitos e discriminações.  No mercado de trabalho, por exemplo, mulheres negras são as que recebem os menores salários e ocupam menos posições de liderança, mesmo com escolaridade crescente.

Trazer esses dados à tona é essencial para evidenciar o quanto a valorização da diversidade racial, de gênero e de trajetórias precisa estar no centro das estratégias de inclusão das organizações.

“Na Horiens, acreditamos que diversidade não é apenas um valor, mas sim um pilar estratégico para ampliar horizontes, fortalecer a inovação e gerar conexões mais humanas e responsáveis”, destaca Elizabete Souza, integrante do Comitê de Diversidade e Inclusão da Horiens.

“Ao incluir esta e outras datas da agenda de diversidade em nosso calendário institucional, reforçamos o compromisso de estimular o diálogo, reconhecer vozes historicamente silenciadas e contribuir para um ambiente mais plural, justo e acolhedor”, completa.

 

Para ampliar vozes e repertórios

Confira nossas recomendações para conhecer e se aproximar mais do tema:

  • Mergulhe no conteúdo de Sueli Carneiro: o canal do YouTube “Casa Sueli Carneiro”, filósofa e uma das maiores referências do movimento negro no Brasil, traz diversas reflexões relevantes sobre o papel das mulheres negras na sociedade. Confira a aula aberta do curso “Dispositivo de Racialidade” e outros vídeos.
  • Prestigie uma autora negra brasileira: “Quem tem medo do feminismo negro?” é uma das obras mais influentes sobre feminismo interseccional no Brasil. Reúne ensaios que tratam da desigualdade racial e de gênero de forma profunda e acessível para todos os leitores.
  • Assista um filme dirigido uma por mulher negra: “Selma” é uma produção que entrou para a história como o primeiro filme dirigido por uma mulher negra, Ava DuVernay, a ser indicado ao Oscar. O filme conta a história da campanha de Martin Luther King para a garantir o direito da população negra norte-americana ao sufrágio.

 

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